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Medo de ser dependente?

  • Natalia D'Abreu Alvarez
  • 31 de ago. de 2022
  • 2 min de leitura

As pessoas no geral tem muito medo de se tornarem dependentes, seja de drogas, de outras pessoas ou de medicamentos... Por mais que estejam sofrendo ou tendo dificuldade, evitam ao máximo buscar ajuda. Parece que para ter valor e ser bom, é necessário ser autosuficiente. Mas será que alguém consegue essa façanha? Frente a essa lógica distorcida, só tem valor quem consegue resolver seus problemas sozinho e de uma forma brilhante, caso contrário é um “fracassado”. As pessoas geralmente tem essa visão, e veem a terapia com sendo algo para problemáticos e loucos.


A busca por ajuda espontânea, demonstra na verdade, uma boa noção do sujeito de suas capacidades e limitações. Essa ajuda pode ser pontual ou pode ser mais prolongada, depende de cada pessoa e de necessidades e características individuais. A terapia além de auxiliar nas questões ligadas ao sofrimento, as dificuldades relacionais (com pais, namorados, filhos, esposa) e os sintomas emocionais (desânimo, nervosismo, dificuldade de concentração), ela oportuniza uma maior noção e percepção do sujeito sobre si, equilíbrio emocional, além de abrir um mundo de novas possibilidades e olhares frente a situações antes cotidianas e inquestionáveis. A ideia é sair da zona de conforto e se permitir pensar, mas agora não mais sozinho. Acredito que talvez a grande resistência das pessoas em buscar ajuda, esteja no medo de gostar e de se tornar “dependente”. No entanto isso é uma fantasia, desde que o psicólogo seja bom, pois a ideia da terapia é exatamente o contrário, é fortalecer o paciente para que ele sozinho consiga tomar as rédeas de sua vida, mas dessa vez, de uma maneira mais clara, coerente, equilibrada, independente e confiante.


Frente as dores, as dificuldades e os problemas diários, muitas pessoas recorrem à soluções rápidas (remédios), já outras temem a dependência química, e evitam ao máximo as pílulas. Mas será que é possível mudar comportamentos e pensamentos apenas com pílulas? Muitos casos podem ser solucionados apenas com a psicoterapia, mas em outros a medicação é também parte importante do processo de melhora. O tratamento combinado, se refere ao tratamento psicológico, juntamente com o auxílio medicamentoso, algo bastante indicado, quando há necessidade. Mas importante lembrar, quem deve avaliar os riscos, os benefícios e indicar o tratamento é um profissional de saúde mental.


O que te incomoda em sua vida? Que características você gostaria de desenvolver? Que relacionamentos gostaria de melhorar? Que tal pensar a sua vida de uma nova perspectiva? Saia dos pré-conceitos, permita-se pensar e ser mais feliz.



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